Um blog cheio de ideias. Algumas soltas... outras nem tanto! Foi a forma de uma copy perdida se encontrar, finalmente, com as suas palavras... E consigo mesma.

Wednesday, November 29, 2006

A Monica da Uzina

Hoje um amigo deu-me, sem saber, uma ideia para um post. Estávamos a trocar mails e ele chamou-me a atenção para o facto de, no meu endereço profissional, não ter apelido. Sou só Mónica! A Mónica da Uzina, disse ele.
Achei motivo de reflexão (lembra-me aquelas pausas da RFM, quando eles meditam sobre um assunto e terminam com um: "Vale a pena pensar nisto").
Vim de uma agência enorme, a Tal, a que chamei minha por muito pouco tempo. Nessa agência não encontrei nada do que procurava. A comunicação era inexistente, a maioria dos colegas eram invejosos e eu era apenas uma, entre muitos. A desilusão foi o valor mais alto que me apareceu à frente. Tudo o resto era uma enorme fraude.
Hoje estou numa estrutura muito mais pequena, mas a comunicação existe, o reconhecimento também, e o diálogo é uma constante. Não existe competição, mas sim entre ajuda, e não existe mais nenhuma Mónica. Só eu. A Mónica da Uzina.
Já agora, vale a pena pensar nisto ;)

Tuesday, November 28, 2006

O meu PowerBook

Comprei ontem um portátil. Maneirinho, cromadinho, liiiiindo de morrer!
Agora sim, sinto-me uma verdadeira copywriter, com o Power necessário para escrever sempre que quiser, onde me apetecer.
Acabaram-se os blocos pequenos, as folhas soltas, os gatafunhos perdidos. Acabou-se a papelada que tanto guardo que às tantas acabo por perder. Agora os meus pensamentos são dactilografados, com uma alegria irreal, quase infantil.
Todos os dias agradeço a Deus por me ter dado força para lutar por isto.
Vale mesmo a pena desafiar cada dia com um daqueles sorrisos que espelham o que me vai na alma: sou copy, tenho um portátil e sinto-me tão feliz!

Thursday, November 23, 2006

O Poder das Palavras

Mandaram-me esta história por mail. Já não é a primeira vez que a leio, mas gosto muito, por isso vou partilhar ;)

Era uma vez um cego que estava sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário, da área de criação, passou em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego. Reparou que agora o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e perguntou-lhe se tinha sido ele a reescrever o seu cartaz, querendo saber sobretudo o que ele lá tinha escrito.O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".
Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos sempre de escolher a forma certa de comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos. Antes disso precisamos de conhecer a melhor mensagem para as tocarmos, sensibilizarmos e convencermos.
Este é o poder das palavras.

Wednesday, November 22, 2006

Conversa da Treta

Apetece-me escrever... Porque gosto, porque estou com tempo, porque já não o faço há alguns dias. Mas apetece-me escrever sem ter assunto, o que acaba por ser um problema. Porque assuntos há sempre... O tempo, as pessoas, as relações, as ralações, o trabalho, os sonhos, os desejos, as frustrações... Mas não me apetece aprofundar nada disto.
Apetece-me escrever só por escrever. Será possível? Sem pôr nenhum tema sobre a mesa, sem abordar nenhuma questão pessoal, só por escrever, ao sabor da inspiração, que nem sempre vem...
Escrevinhar letras soltas, palavras perdidas? Também não me parece boa política. Afinal, tenho uma reputação a manter.
Mas a verdade é que não quero, hoje, escrever sobre nada concreto... Só matar este desejo de lançar palavras ocas.
Mission accomplished!

Wednesday, November 08, 2006

O meu primeiro Outdoor

Já anda por aí o meu primeiro outdoor. Pensei muitas vezes sobre o que sentiria quando o visse, mas a realidade superou as expectativas.
Pensava que ia sentir orgulho e vaidade. É verdade. Senti-me orgulhosamente vaidosa por o ver ali tão exposto.
Mas senti ainda mais. Uma alegria genuína, uma sensação de recompensa, uma vontade enorme de gritar aos 4 ventos que era meu, que fui eu que o fiz!!
Não é o mais bonito nem mesmo o mais criativo do mundo, mas é meu, e é o primeiro.
Não é falado nem reconhecido nos meandros publicitários, mas já é o orgulho de quem me conhece.
Só eles sabem o que passei para aqui chegar, só eles imaginam a alegria que sinto todos os dias por poder continuar a fazer o que gosto. Mas só eu sei o que me custou, o que já me doeu, o que eu já chorei para poder continuar a sonhar. E só eu sei o que sinto sempre que o vejo. Grande, majestoso e a sorrir para mim, a sua criadora.
Afinal, as coisas que custam a acontecer ganham mesmo um valor acrescido. Este não é o outdoor mais bonito do mundo, mas é o que vai ficar para sempre guardado AKI, no meu coração ;)