A Monica da Uzina
Hoje um amigo deu-me, sem saber, uma ideia para um post. Estávamos a trocar mails e ele chamou-me a atenção para o facto de, no meu endereço profissional, não ter apelido. Sou só Mónica! A Mónica da Uzina, disse ele.
Achei motivo de reflexão (lembra-me aquelas pausas da RFM, quando eles meditam sobre um assunto e terminam com um: "Vale a pena pensar nisto").
Vim de uma agência enorme, a Tal, a que chamei minha por muito pouco tempo. Nessa agência não encontrei nada do que procurava. A comunicação era inexistente, a maioria dos colegas eram invejosos e eu era apenas uma, entre muitos. A desilusão foi o valor mais alto que me apareceu à frente. Tudo o resto era uma enorme fraude.
Hoje estou numa estrutura muito mais pequena, mas a comunicação existe, o reconhecimento também, e o diálogo é uma constante. Não existe competição, mas sim entre ajuda, e não existe mais nenhuma Mónica. Só eu. A Mónica da Uzina.
Já agora, vale a pena pensar nisto ;)